A Fundação Cidade das Artes é um espaço concebido para abrigar múltiplas atividades artísticas, como exposições, apresentações de dança, teatro e música. Este complexo cultural também é utilizado para palestras, oficinas, congressos, conversas com autores, lançamentos de livros e outras atividades de formação cultural e artística.
Imponente e moderno projeto arquitetônico do francês Christian Portzamparc, com suas velas de concreto içadas entre o mar e as montanhas da Zona Oeste carioca, a Cidade das Artes já é um marco. Tornou-se ponto de referência na cidade por seu desenho arrojado e por levar a uma região carente de espaços para apresentações artísticas de qualidade um pólo cultural que oferece, entre outras instalações, uma das mais bem equipadas salas de espetáculos da América do Sul.
O edifício é cercado por um estacionamento com capacidade para 750 automóveis.
O complexo cultural reúne, além da Grande Sala, com capacidade para 1250 pessoas, um sofisticado Teatro de Câmara, com 450 lugares, galeria de arte, Sala de Música Eletroacústica, salas multiuso, modernas salas de ensaio e espaçosos camarins integrados a um lounge de convivência. A bilheteria está instalada no térreo, em meio às “velas”, que substituíram os pilotis com suas paredes de concreto. Por entre as grandes velas de concreto passam todas as instalações do edifício. Também no térreo fica o grande espelho d’água, entrecortado pelos pátios cobertos e de onde se erguem vigorosas colunas. Na esplanada Luiz Paulo Horta, no primeiro andar, suspenso dez metros do solo, onde se chega por escada rolante ou elevador, ficam as principais instalações.
A Grande Sala, de uso múltiplo, estabelece uma relação espacial muito peculiar e especial entre público e artista. Seus camarotes são torres de vários andares, que criam a impressão de um espaço misterioso, íntimo e dilatado, segundo Portzamparc. O palco é transformável. Pode ser lugar para concerto, ópera, teatro, shows.
O foyer que leva à Grande Sala é repleto de passarelas, escadas, pontes e janelas, que permitem a passagem do público do exterior para o interior da sala, e levam aos vários andares do teatro. “É o pretexto para o prazer de um passeio no espaço. É um jogo em si mesmo de subir, e descer, e circular. Já é uma espécie de teatro em três dimensões do público com ele mesmo”, garante Portzamparc.
A sala de Teatro de Câmara tem duas configurações cênicas diferentes. Isso é possível graças à plataforma circular sobre a qual se instalam o palco e as primeiras fileiras da platéia. Ela pode servir como sala clássica frontal de teatro e música ou uma espécie de anfiteatro.
O interior das salas tem um isolamento acústico de tal qualidade que é possível gravar um espetáculo sem ouvir os aviões e helicópteros que passam por ali. O acabamento das salas com o tratamento do som foi feito pelo engenheiro especializado em acústica, o chinês Xu Yaing. “A geometria, os ângulos e as diversas profundidades das superfícies das torres são excelentes para a difusão e a difração do som e funcionam como a decoração barroca que havia nas salas tradicionais de Berlim ou Viena, que foi abolida pelos arquitetos modernos”, afirma Xu. “Assim, as torres colaboram tanto para melhorar a qualidade acústica da sala em geral, quanto para oferecer ao público as melhores posições para ouvir música.”
Todos os cuidados foram tomados para que as necessidades do planejamento teatral fossem atendidas, em termos de fluxos de entrada e saída, coxias espaçosas, armazenamento de equipamentos e instrumentos, salas de apoio, oficinas, salas de ensaio.
Visão Geral do Espaço
- Espaço
- 2.268 pessoas no total
- 1.235 pessoas no mesmo ambiente
Estrutura
Localização
Av. das Américas, 5300
Barra da Tijuca
22793-080 - Rio de Janeiro -
Barra da Tijuca